Explicação

Explicação

Gênesis 47:26 descreve uma lei estabelecida por José no Egito, que determinava que uma parte (o quinto) da produção da terra fosse para o Faraó. Essa lei, que se tornou um estatuto permanente ('até ao dia de hoje'), estabelecia um imposto sobre a terra. A única exceção foi a terra pertencente aos sacerdotes, que, por algum motivo especial ou privilégio, não foi sujeita a essa taxação. Isso mostra como José, mesmo como estrangeiro, organizou a economia egípcia de forma eficaz, garantindo recursos para o Faraó, mas também designando isenções específicas com base em um papel social importante.

Contexto Histórico

Este versículo ocorre durante um período de grande fome e migração para o Egito, conforme narrado em Gênesis. José, um hebreu vendido como escravo e depois elevado a uma posição de grande poder em Egito, havia supervisionado o armazenamento de grãos durante os anos de fartura, permitindo que o país sobrevivesse à escassez. Para gerenciar os recursos e sustentar o estado, José instituiu um sistema tributário. A cobrança do 'quinto' (1/5) era uma prática comum em várias civilizações antigas para impostos sobre a produção agrícola. A isenção dos sacerdotes reflete seu status elevado e a importância religiosa e social que possuíam no Egito.

Aplicação Prática

Este versículo nos ensina sobre a importância de uma boa administração dos recursos e a sabedoria em estabelecer sistemas justos, embora com possíveis exceções baseadas em funções sociais ou necessidades. Na vida moderna, isso pode se aplicar à forma como gerenciamos nossas finanças pessoais ou coletivas. Devemos ser bons administradores de nossos bens e reconhecer que, às vezes, podem existir diferentes níveis de responsabilidade ou isenção para diferentes grupos ou propósitos (como instituições de caridade ou de fé). A lição é sobre equilíbrio: garantir que as necessidades básicas e as obrigações sejam cumpridas, sem ignorar as particularidades e os papéis que merecem consideração especial.

Termos-Chave