Daniel 4:2 -30 (NAA)
- 2 - Pareceu-me bem tornar conhecidos os sinais e as maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.”
- 3 - “Como são grandes os seus sinais, e como são poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino eterno, e o seu domínio se estende de geração em geração.”
- 4 - — Eu, Nabucodonosor, estava tranquilo em minha casa e feliz no meu palácio.
- 5 - Tive um sonho que me espantou. Quando eu estava na minha cama, os pensamentos e as visões que passaram diante dos meus olhos me perturbaram.
- 6 - Por isso, expedi um decreto, ordenando que fossem trazidos à minha presença todos os sábios da Babilônia, para que me revelassem a interpretação do sonho.
- 7 - Então vieram os magos, os encantadores, os caldeus e os feiticeiros. Eu lhes contei o sonho, mas eles não puderam me revelar a sua interpretação.
- 8 - Por fim, apresentou-se Daniel, que é chamado de Beltessazar, em honra ao nome do meu deus. Ele tem o espírito dos santos deuses, e eu lhe contei o sonho, dizendo:
- 9 - “Beltessazar, chefe dos magos, eu sei que você tem o espírito dos santos deuses e que não há mistério que você não possa explicar. Vou lhe contar o sonho que eu tive, para que você me diga o que ele significa.
- 10 - Estas foram as visões que passaram diante dos meus olhos quando eu estava deitado na minha cama: eu estava olhando e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era enorme.
- 11 - A árvore cresceu e se tornou forte, de maneira que a sua altura chegou até o céu; ela podia ser vista desde os confins da terra.
- 12 - A sua folhagem era bela, o seu fruto era abundante, e nela havia sustento para todos. Debaixo dela os animais selvagens achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos; e todos os seres vivos se alimentavam dela.
- 13 - No meu sonho, quando eu estava na minha cama, vi um vigilante, um santo, que descia do céu,
- 14 - gritando em alta voz: ‘Derrubem a árvore, cortem os seus ramos, arranquem as folhas e espalhem os seus frutos. Espantem os animais que estão debaixo dela e as aves que fazem morada nos seus ramos.
- 15 - Mas o toco, com as raízes, deixem na terra, amarrado com correntes de ferro e de bronze, em meio à erva do campo. Que esse toco seja molhado pelo orvalho do céu, e que a parte que lhe cabe seja a erva da terra, junto com os animais.
- 16 - Que o coração dele seja mudado, para que não seja mais coração humano, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos.
- 17 - Esta sentença é por decreto dos vigilantes, e esta ordem é por mandado dos santos, para que os que vivem saibam que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens. Ele dá esse reino a quem quer, e põe sobre ele até o mais humilde dos homens.’”
- 18 - — Este foi o sonho que eu, rei Nabucodonosor, tive. Você, Beltessazar, diga a interpretação, porque todos os sábios do meu reino não puderam me revelar a interpretação. Mas eu sei que você pode, porque você tem o espírito dos santos deuses.
- 19 - Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, ficou perplexo por algum tempo, e os seus pensamentos o perturbavam. Então o rei lhe disse: — Beltessazar, não deixe que o sonho ou a sua interpretação o perturbem. Beltessazar respondeu: — Meu senhor, quem dera o sonho fosse a respeito daqueles que o odeiam, e a sua interpretação se aplicasse aos seus inimigos!
- 20 - A árvore que o senhor viu, que cresceu e se tornou forte, cuja altura chegou até o céu, que foi vista por toda a terra,
- 21 - cuja folhagem era bela, cujo fruto era abundante, na qual havia sustento para todos, debaixo da qual os animais selvagens achavam sombra, e em cujos ramos as aves do céu faziam morada,
- 22 - aquela árvore é o senhor, ó rei, que cresceu e veio a ser forte. A sua grandeza, ó rei, cresceu e chega até o céu, e o seu domínio se estende até a extremidade da terra.
- 23 - Quanto ao vigilante ou santo que o rei viu, que descia do céu e que dizia: “Cortem e destruam a árvore, mas deixem o toco com as raízes na terra, amarrado com correntes de ferro e de bronze, em meio à erva do campo; que esse toco seja molhado pelo orvalho do céu, e que a parte que lhe cabe seja com os animais selvagens, até que passem sobre ele sete tempos”,
- 24 - esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto do Altíssimo, que virá contra meu senhor, o rei:
- 25 - o senhor será expulso do meio das pessoas, e a sua morada será com os animais selvagens; o senhor comerá capim como os bois, e será molhado pelo orvalho do céu; e passarão sete tempos, até que o senhor, ó rei, reconheça que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos do mundo e os dá a quem ele quer.
- 26 - Quanto ao que foi dito, que se deixasse o toco da árvore com as suas raízes, isto significa que o seu reino voltará a ser seu, depois que o senhor tiver reconhecido que o Céu domina.
- 27 - Portanto, ó rei, aceite o meu conselho: abandone os seus pecados, praticando a justiça, e acabe com as suas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres; assim talvez a sua tranquilidade se prolongue.
- 28 - Tudo isso, de fato, aconteceu com o rei Nabucodonosor.
- 29 - Passados doze meses, quando estava passeando no terraço do palácio real da cidade da Babilônia,
- 30 - o rei disse: — Não é esta a grande Babilônia que eu construí para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade?
Compartilhar estes versículos:
Este versículo s de Daniel 4:2-30 da Nova Almeida Atualizada (NAA) está disponível para leitura online gratuita.
Sobre Daniel
Daniel é um livro da Bíblia que faz parte do Velho Testamento. Este livro contém 12 capítulos e é essencial para o entendimento das Sagradas Escrituras.