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Atos 21:4 (NBV)

  1. 4 - Descemos em terra, procuramos os crentes do lugar e ficamos com eles sete dias. Esses discípulos recomendaram a Paulo, movidos pelo Espírito Santo, que não seguisse para Jerusalém.

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Este versículo de Atos 21:4 da Nova Bíblia Viva (NBV) está disponível para leitura online gratuita.

Sobre Atos

Atos é um livro da Bíblia que faz parte do Novo Testamento. Este livro contém 28 capítulos e é essencial para o entendimento das Sagradas Escrituras.

Atos 21

40 Versículos

1 - Depois de nos despedirmos, navegamos direto para Cós. No outro dia alcançamos Rodes, e então fomos para Pátara.

2 - Ali tomamos um navio que estava partindo para a província da Fenícia.

3 - Ao avistarmos a ilha de Chipre, passamos por ela à nossa esquerda e aportamos em Tiro, na Síria, onde o navio descarregou.

4 - Descemos em terra, procuramos os crentes do lugar e ficamos com eles sete dias. Esses discípulos recomendaram a Paulo, movidos pelo Espírito Santo, que não seguisse para Jerusalém.

5 - No fim da semana, quando voltamos para o navio, todos os discípulos, com suas esposas e filhos, desceram conosco à praia, onde nos ajoelhamos e oramos e fizemos a nossa despedida.

6 - Então subimos a bordo, e eles voltaram para casa.

7 - A escala seguinte, depois de deixarmos Tiro, foi Ptolemaida, onde saudamos os irmãos, mas só ficamos um dia com eles.

8 - Dali prosseguimos para Cesareia, onde ficamos na casa do evangelista Filipe, um dos primeiros sete diáconos.

9 - Ele tinha quatro filhas virgens que possuíam o dom da profecia.

10 - Durante a nossa permanência ali de vários dias, um homem chamado Ágabo, que também tinha o dom da profecia, chegou da Judeia

11 - e nos visitou. Ágabo tomou o cinto de Paulo, amarrou com ele os próprios pés e as mãos, e disse: “O Espírito Santo afirma: ‘Assim o dono deste cinto será amarrado pelos judeus de Jerusalém e entregue aos gentios’ ”.

12 - Ao ouvir isto, todos nós — os servos de Cristo do lugar e os companheiros dele de viagem — suplicávamos a Paulo que não seguisse para Jerusalém.

13 - Porém Paulo disse: “Por que vocês estão chorando? Por que vocês estão despedaçando o meu coração? Pois eu estou pronto não somente a ser preso em Jerusalém, mas também a morrer por causa do Senhor Jesus!”

14 - Quando se tornou evidente que não podíamos mudar a opinião de Paulo, desistimos e dissemos: “Seja feita a vontade do Senhor”.

15 - Logo depois disso, arrumamos a nossa bagagem e partimos para Jerusalém.

16 - Alguns discípulos de Cesareia nos acompanharam, e ao chegar nos hospedamos na casa de Mnasom, nascido em Chipre, um dos primeiros discípulos.

17 - Quando chegamos em Jerusalém, os irmãos nos receberam com muita alegria.

18 - No segundo dia, Paulo nos levou com ele para nos encontrarmos com Tiago e com todos os presbíteros da igreja de Jerusalém.

19 - Depois que nos cumprimentamos, Paulo contou as muitas coisas que Deus havia realizado entre os gentios por meio do seu ministério.

20 - Ao ouvirem isso, eles louvaram a Deus, mas depois disseram a Paulo: “Você sabe, querido irmão, quantos milhares de judeus também creram, e todos eles insistem muito em que os judeus devam continuar a seguir as tradições e os costumes judaicos.

21 - Eles foram informados de que você é contrário às leis de Moisés e aos nossos costumes judaicos, e proíbe a circuncisão dos filhos deles.

22 - Que se pode fazer agora? Porque é certo que eles saberão que você chegou.

23 - Nós sugerimos o seguinte: Temos aqui quatro homens que estão se preparando para rapar a cabeça e fazer um voto.

24 - Vá com esses homens participar da cerimônia de purificação, rapando a sua própria cabeça também — e pague para que eles rapem. Assim todos saberão que você aprova este costume para os judeus, e que você mesmo obedece às leis judaicas e está de acordo com a nossa maneira de pensar nestes assuntos.

25 - Quanto aos gentios convertidos, não estamos pedindo de modo nenhum que sigam estes costumes judaicos — a não ser aqueles pontos sobre os quais já escrevemos a eles: não comer alimento oferecido aos ídolos, não comer carne de animais estrangulados sem sangrar e não praticar a imoralidade sexual”.

26 - Diante disso Paulo concordou com a exigência deles, e no dia seguinte foi com os homens para a cerimônia de purificação. Depois foi ao templo para tornar público o prazo do cumprimento dos dias de purificação, até que se fizesse a oferta em favor de cada um deles.

27 - Quando os sete dias estavam quase no fim, alguns judeus da província da Ásia viram Paulo no templo e levantaram um motim contra ele. Agarraram-no,

28 - gritando: “Homens de Israel, Ajudem-nos! Este é o homem que prega contra o nosso povo e diz a todos em toda parte que não obedeçam às leis judaicas. Ele não respeita nem o templo. Ele está trazendo gregos para dentro da área do templo, profanando assim este santo lugar”.

29 - Porque antes eles tinham visto Paulo na cidade com Trófimo, estrangeiro de Éfeso, e pensaram que Paulo tinha levado Trófimo para dentro do templo.

30 - Toda a população da cidade ficou alvoroçada com essas acusações e se ajuntou uma grande multidão. Arrastaram Paulo para fora do templo, e imediatamente as portas foram fechadas.

31 - Quando procuravam matar Paulo, chegou ao comandante da guarnição romana a notícia de que toda a Jerusalém estava em confusão.

32 - Ele mandou sair apressadamente os soldados e os oficiais, e correu para o meio da multidão. Quando o povo viu as tropas chegando, deixaram de espancar Paulo.

33 - O comandante o prendeu e mandou que o amarrassem com duas correntes. Então perguntou à multidão quem ele era e o que tinha feito.

34 - Uns gritavam uma coisa e outros gritavam outra. Quando ele viu que não conseguia saber ao certo o que havia acontecido, por causa de todo aquele tumulto, mandou que levassem Paulo para uma fortaleza.

35 - Quando eles chegaram às escadarias, a multidão havia-se tornado tão violenta que os soldados levantaram Paulo nos ombros, para protegê-lo,

36 - e a multidão ia atrás gritando: “Acabe com ele, acabe com ele!”

37 - Quando Paulo estava para ser posto dentro da fortaleza, disse ao comandante: “Posso ter uma palavra com o senhor?” “Você fala grego?”, perguntou o comandante, surpreso.

38 - “Você não é aquele egípcio que chefiou uma rebelião, há poucos anos, e levou com ele ao deserto 4.000 assassinos?”

39 - “Não”, respondeu Paulo; “eu sou judeu, cidadão de Tarso, importante cidade da Cilícia. Peço permissão para falar ao povo”.

40 - O comandante concordou; então Paulo ficou de pé nas escadarias, e fez sinal ao povo para que fizessem silêncio; logo um profundo silêncio dominou a multidão, e ele falou em hebraico, dizendo o seguinte:

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