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21:2 -33 (TB)

  1. 2 - Ouvi atentamente as minhas palavras; seja isso a consolação que me quereis dar.
  2. 3 - Permiti-me que eu também fale; e, havendo eu falado, zombai.
  3. 4 - É, porventura, do homem que eu me queixo? Não tenho motivo de me impacientar?
  4. 5 - Olhai para mim, e pasmai, e ponde a mão sobre a vossa boca.
  5. 6 - Mesmo de pensar nisso, me perturbo, e o horror apodera-se da minha carne.
  6. 7 - Por que vivem os iníquos, se envelhecem e se robustecem em poder?
  7. 8 - Seus filhos estabelecem-se com eles à sua vista, e os seus descendentes, diante dos seus olhos.
  8. 9 - As suas casas estão livres de medo, e a vara de Deus não cai sobre eles.
  9. 10 - O seu touro gera e não falha; pare a sua vaca e não aborta.
  10. 11 - Fazem sair a seus filhos como um rebanho, e os seus pequenos saltam e brincam.
  11. 12 - Cantam ao som do tamboril e da harpa e regozijam-se ao som da flauta.
  12. 13 - Passam os seus dias em prosperidade e, num momento, descem ao Sheol.
  13. 14 - Contudo, disseram a Deus: Retira-te de nós, pois não desejamos conhecer os teus caminhos.
  14. 15 - Que é o Todo-Poderoso, para que o sirvamos? Que nos aproveitará, se lhe dirigirmos orações?
  15. 16 - Eis que não está nas mãos deles a sua prosperidade. Longe de mim o conselho dos iníquos!
  16. 17 - Quantas vezes sucede que se apaga a lâmpada dos iníquos? Que lhes sobrevém a calamidade? Que Deus, na sua ira, lhes distribui dores?
  17. 18 - Que eles são como a palha diante do vento e como a pragana que a tempestade leva?
  18. 19 - Deus, dizeis vós, reserva a iniquidade do pai para seus filhos, mas é a ele mesmo que Deus deveria punir, para que o sinta.
  19. 20 - Vejam os seus próprios olhos a sua destruição, e beba ele do furor do Todo-Poderoso.
  20. 21 - Pois que se lhe dá a ele da sua casa depois de morto, quando lhe for cortado o número dos seus meses?
  21. 22 - Acaso, a Deus ensinará alguém ciência, desde que é ele quem julga os que são elevados?
  22. 23 - Um morre em seu pleno vigor, inteiramente sossegado e tranquilo;
  23. 24 - com os seus baldes cheios de leite e a medula dos seus ossos umedecida;
  24. 25 - outro, porém, morre em amargura de alma e nunca prova o bem;
  25. 26 - dormem juntamente no pó, cobrem-nos os vermes.
  26. 27 - Eis que conheço os vossos pensamentos e os desígnios que injustamente imaginais contra mim.
  27. 28 - Pois dizeis: Onde está a casa do príncipe? Onde está a tenda em que moravam os iníquos?
  28. 29 - Porventura, não tendes interrogado aos viandantes? E desconheceis os fatos da sua experiência:
  29. 30 - que os homens maus são poupados no dia da calamidade, que são protegidos no dia do furor?
  30. 31 - Quem lhe lançará no rosto o seu caminho? Quem lhe dará o pago do que fez?
  31. 32 - Contudo, ele é levado para a sepultura, e vigiam-lhe o túmulo.
  32. 33 - Os torrões do vale lhe são leves, e todos os homens o imitarão, como ele o fez aos inumeráveis predecessores.

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Este versículo s de Jó 21:2-33 da Tradução Brasileira (TB) está disponível para leitura online gratuita.

Sobre Jó

Jó é um livro da Bíblia que faz parte do Velho Testamento. Este livro contém 42 capítulos e é essencial para o entendimento das Sagradas Escrituras.

Jó 21

34 Versículos

1 - Então, respondeu Jó:

2 - Ouvi atentamente as minhas palavras; seja isso a consolação que me quereis dar.

3 - Permiti-me que eu também fale; e, havendo eu falado, zombai.

4 - É, porventura, do homem que eu me queixo? Não tenho motivo de me impacientar?

5 - Olhai para mim, e pasmai, e ponde a mão sobre a vossa boca.

6 - Mesmo de pensar nisso, me perturbo, e o horror apodera-se da minha carne.

7 - Por que vivem os iníquos, se envelhecem e se robustecem em poder?

8 - Seus filhos estabelecem-se com eles à sua vista, e os seus descendentes, diante dos seus olhos.

9 - As suas casas estão livres de medo, e a vara de Deus não cai sobre eles.

10 - O seu touro gera e não falha; pare a sua vaca e não aborta.

11 - Fazem sair a seus filhos como um rebanho, e os seus pequenos saltam e brincam.

12 - Cantam ao som do tamboril e da harpa e regozijam-se ao som da flauta.

13 - Passam os seus dias em prosperidade e, num momento, descem ao Sheol.

14 - Contudo, disseram a Deus: Retira-te de nós, pois não desejamos conhecer os teus caminhos.

15 - Que é o Todo-Poderoso, para que o sirvamos? Que nos aproveitará, se lhe dirigirmos orações?

16 - Eis que não está nas mãos deles a sua prosperidade. Longe de mim o conselho dos iníquos!

17 - Quantas vezes sucede que se apaga a lâmpada dos iníquos? Que lhes sobrevém a calamidade? Que Deus, na sua ira, lhes distribui dores?

18 - Que eles são como a palha diante do vento e como a pragana que a tempestade leva?

19 - Deus, dizeis vós, reserva a iniquidade do pai para seus filhos, mas é a ele mesmo que Deus deveria punir, para que o sinta.

20 - Vejam os seus próprios olhos a sua destruição, e beba ele do furor do Todo-Poderoso.

21 - Pois que se lhe dá a ele da sua casa depois de morto, quando lhe for cortado o número dos seus meses?

22 - Acaso, a Deus ensinará alguém ciência, desde que é ele quem julga os que são elevados?

23 - Um morre em seu pleno vigor, inteiramente sossegado e tranquilo;

24 - com os seus baldes cheios de leite e a medula dos seus ossos umedecida;

25 - outro, porém, morre em amargura de alma e nunca prova o bem;

26 - dormem juntamente no pó, cobrem-nos os vermes.

27 - Eis que conheço os vossos pensamentos e os desígnios que injustamente imaginais contra mim.

28 - Pois dizeis: Onde está a casa do príncipe? Onde está a tenda em que moravam os iníquos?

29 - Porventura, não tendes interrogado aos viandantes? E desconheceis os fatos da sua experiência:

30 - que os homens maus são poupados no dia da calamidade, que são protegidos no dia do furor?

31 - Quem lhe lançará no rosto o seu caminho? Quem lhe dará o pago do que fez?

32 - Contudo, ele é levado para a sepultura, e vigiam-lhe o túmulo.

33 - Os torrões do vale lhe são leves, e todos os homens o imitarão, como ele o fez aos inumeráveis predecessores.

34 - Como, pois, me ofereceis consolações vãs, visto que das vossas respostas só resta a falsidade?

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