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Lamentações de Jeremias 2:13 (TB)

  1. 13 - Que testemunho te darei? A que te assemelharei, ó filha de Jerusalém? A que te compararei, para te consolar, ó virgem filha de Sião? Pois grande é como o mar a tua brecha. Quem te poderá curar?

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Este versículo de Lamentações de Jeremias 2:13 da Tradução Brasileira (TB) está disponível para leitura online gratuita.

Sobre Lamentações de Jeremias

Lamentações de Jeremias é um livro da Bíblia que faz parte do Velho Testamento. Este livro contém 5 capítulos e é essencial para o entendimento das Sagradas Escrituras.

Lamentações de Jeremias 2

22 Versículos

1 - Como cobre de nuvens o Senhor na sua ira a filha de Sião! Derribou do céu à terra a glória de Israel e no dia da sua ira, não se lembrou do escabelo dos seus pés.

2 - O Senhor tragou todas as habitações de Jacó e não mostrou piedade; no seu furor, derribou as fortalezas da filha de Judá, lançando-as por terra; tratou como profanos o reino e os seus príncipes.

3 - No furor da sua ira, cortou toda a força de Israel; em face do inimigo, retirou para trás a sua destra e incendiou a Jacó como um fogo chamejante que devora tudo ao redor.

4 - Armou o seu arco como inimigo, postou-se como adversário com a sua destra; matou tudo o que era aprazível aos olhos; na tenda da filha de Sião, derramou o seu furor como fogo.

5 - O Senhor tornou-se como inimigo, tragou a Israel; tragou todos os seus palácios, destruiu as suas fortalezas; e multiplicou na filha de Judá o pranto e a lamentação.

6 - Demoliu, com violência, o seu tabernáculo, como se fosse o dum jardim; destruiu o seu lugar de assembleia. O Senhor entregou ao esquecimento em Sião a assembleia solene e o sábado; e na indignação da sua ira, desprezou ao rei e ao sacerdote.

7 - O Senhor rejeitou o seu altar, abominou o seu santuário, entregou nas mãos do inimigo os muros dos seus palácios. Deram gritos na Casa de Jeová como no dia duma assembleia solene.

8 - Jeová resolveu destruir o muro da filha de Sião; estendeu o cordel, e a sua mão não cessou de fazer estragos. Mas fez lamentar o antemural e o muro, os quais juntamente enfraquecem.

9 - Sepultadas na terra estão as suas portas; ele destruiu e quebrou os ferrolhos dela. O seu rei e os seus príncipes acham-se entre as nações onde não existe a lei. Os seus profetas não recebem visões da parte de Jeová.

10 - Estão sentados no chão os anciãos da filha de Sião e calados; lançaram pó ao ar sobre as suas cabeças, vestiram-se de sacos; as virgens de Jerusalém abaixam as suas cabeças até o chão.

11 - Os meus olhos enfraquecem à força de chorar, turbadas estão as minhas entranhas, o meu fígado derramou-se pela terra por causa da destruição da filha do meu povo, porquanto nas ruas da cidade desfalecem os meninos e as crianças de mama.

12 - Ao desfalecerem, como feridos, nas ruas da cidade, ao exalarem as suas almas no regaço de suas mães, eles lhes perguntam: Onde está o trigo e o vinho?

13 - Que testemunho te darei? A que te assemelharei, ó filha de Jerusalém? A que te compararei, para te consolar, ó virgem filha de Sião? Pois grande é como o mar a tua brecha. Quem te poderá curar?

14 - Os teus profetas viram para ti visões vãs e fátuas; não manifestaram a tua iniquidade, para te desviarem do cativeiro, porém viram para ti profecias vãs e coisas que te levaram ao exílio.

15 - Todos os que passam batem com as mãos sobre ti, assobiam e meneiam a cabeça sobre a filha de Jerusalém, dizendo: É esta, porventura, a cidade a que chamavam os homens a perfeição da formosura, o gozo da terra toda?

16 - Todos os teus inimigos abriram contra ti a sua boca; assobiam e rangem os dentes; dizem: Temo-la tragado. Certamente este é o dia que esperávamos, temo-lo achado, temo-lo visto.

17 - Fez Jeová o que intentou; cumpriu a sua palavra que ordenou nos dias antigos; derrubou e não mostrou piedade. Fez que o inimigo se alegrasse sobre ti, exaltou o poder dos teus adversários.

18 - O coração deles clamou ao Senhor: Ó muro da filha de Sião, derrama lágrimas como uma torrente, de dia e de noite; não te dês descanso; cessem de chorar as meninas dos teus olhos.

19 - Levanta-te, clama de noite, no princípio das vigias; derrama o teu coração como água diante da face do Senhor. Levanta as tuas mãos a ele pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome nas esquinas de todas as ruas.

20 - Vê, Jeová, e considera a quem assim tens tratado! Acaso, comerão as mulheres o fruto das suas entranhas, as crianças enfaixadas pelas suas próprias mãos? Matar-se-ão no santuário do Senhor o sacerdote e o profeta?

21 - Jazem por terra nas ruas o moço e o velho; as minhas virgens e os meus mancebos caem pela espada. Tu os mataste no dia da tua ira; trucidaste, não mostraste piedade.

22 - Convocaste, como no dia duma assembleia solene, os meus terrores de todos os lados. Não houve quem escapasse ou ficasse com vida no dia da ira de Jeová. Aos que enfaixei e criei, consumiu-os o meu inimigo.

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